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quinta-feira, 7 de outubro de 2021

Atividade Português Primeiro ano

 Atividades de Português para o Primeiro aninho do ensino fundamental fazer!!








quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Os Fenícios

 Os fenícios localizavam-se na porção norte da Palestina, onde hoje se encontra o Líbano. Os povos originários dessa civilização são os semitas que, saindo do litoral norte do Mar Vermelho, fixaram-se na Palestina realizando o cultivo de cereais, videiras e oliveiras. Além da agricultura, a pesca e o artesanato também eram outras atividades por eles desenvolvidas.


A proximidade com o mar e o início das trocas agrícolas com os egípcios deu condições para que o comércio marítimo destacasse-se como um dos mais fortes setores da economia fenícia. Ao longo da faixa litorânea por eles ocupada surgiram diversas cidades-Estado, como Arad, Biblos, Tiro, Sídon e Ugarit. Em cada uma dessas cidades um governo autônomo era responsável pelas questões políticas e administrativas.


O poder político exercido no interior das cidades fenícias costumava ser assumido por representantes de sua elite marítimo-comercial. Tal prática definia o regime político da fenícia como uma talassocracia, ou seja, um governo comandado por homens ligados ao mar. Em meados de 1500 a.C. a atividade comercial fenícia intensificou-se consideravelmente fazendo com que surgisse o interesse pela dominação de outros povos comerciantes.


No ano de 1400 a.C.os fenícios dominaram as rotas comerciais, anteriormente controladas pelos cretenses, que ligavam a região da Palestina ao litoral sul do Mediterrâneo. Na trajetória da civilização fenícia, diferentes cidades imprimiam sua hegemonia comercial na região.


Por volta de 100 a.C. – após o auge dos centros urbanos de Ugarit, Sídon e Biblos – a cidade de Tiro expandiu sua rede comercial sob as ilhas da Costa Palestina chegando até mesmo a contar com o apoio dos hebreus. Com a posterior expansão e a concorrência dos gregos, os comerciantes de Tiro buscaram o comércio com regiões do Norte da África e da Península Ibérica.


Todo esse desenvolvimento mercantil observado entre os fenícios influenciou o domínio e a criação de técnicas e saberes vinculados ao intenso trânsito dos fenícios. A astronomia foi um campo desenvolvido em função das técnicas de navegação necessárias à prática comercial. Além disso, o alfabeto fonético deu origem às línguas clássicas que assentaram as bases do alfabeto ocidental contemporâneo.


No campo religioso, os fenícios incorporaram o predominante politeísmo das sociedades antigas. Baal era o deus associado ao sol e às chuvas. Aliyan, seu filho, era a divindade das fontes. Astarteia era uma deusa vinculada à riqueza e à fecundidade. Durantes seus rituais, feitos ao ar livre, os fenícios costumavam oferecer o sacrifício de animais e homens.

terça-feira, 10 de agosto de 2021

Gametogênese

 Gametogênese é o processo que leva à produção dos gametas. Na mulher, os gametas são produzidos nos ovários, enquanto que nos homens os gametas são produzidos nos testículos. O processo de gametogênese na mulher é chamado de ovogênese ou oogênese, já o processo de formação de gametas no homem é chamado de espermatogênese.


→ Tipos de gametogênese

Existem dois tipos básicos de gametogênese nos seres humanos:


Espermatogênese: ocorre no homem, mais precisamente nos testículos. Responsável pela produção de espermatozoides, esse processo inicia-se na puberdade e acontece durante toda a vida adulta.


Ovogênese ou oogênese: ocorre na mulher, mais precisamente no ovário. Responsável pela produção do ovócito maduro, esse processo inicia-se antes mesmo do nascimento da mulher e é retomado na puberdade. A mulher, no entanto, não produz gametas durante toda a vida adulta: a ovogênese é interrompida quando a mulher atinge por volta dos 50 anos de idade.


Tanto na espermatogênese quanto na ovogênese, observamos a presença de dois processos de divisão celular: a meiose e a mitose. A mitose garante o aumento do número de células, já a meiose garante a redução do material genético do gameta. Dessa forma, na meiose, são produzidas células haploides. A redução do material genético é importante para que, no momento da fecundação, ocorra o retorno do número de cromossomos da espécie.


Espermatogênese


A espermatogênese é o processo que leva à formação dos espermatozoides. Ocorre no interior dos testículos, nos chamados tubos seminíferos, e inicia-se na puberdade, influenciado pelo hormônio testosterona.



A espermatogênese inicia-se com as células denominadas espermatogônias. Existem dois tipos de espermatogônias: as espermatogônias do tipo A e as espermatogônias do tipo B. As espermatogônias do tipo A sofrem mitose e originam novas espermatogônias. Já as espermatogônias do tipo B dividem-se e formam o espermatócito primário, o qual sofrerá meiose.


Após a primeira divisão meiótica, os espermatócitos primários originam dois espermatócitos secundários. Os espermatócitos secundários passam, então, pela segunda divisão meiótica e originam as espermátides. No final da meiose, um espermatócito primário dá origem a quatro espermátides. As espermátides, então, passam pelo processo de espermiogênese e originam os espermatozoides.


quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Trovadoarismo

 É chamado de trovadorismo o primeiro movimento artístico que se deu na poesia europeia, sobretudo a partir dos séculos XI e XII. Composto por cantigas líricas e satíricas, escritas pelos trovadores, que dão nome ao movimento, era um híbrido entre a linguagem poética e a música.


Acompanhados de instrumentos musicais e de dança, os trovadores viajavam entoando suas cantigas. Foi um dos gêneros literários mais populares da Idade Média, ao lado das novelas de cavalaria, expressão da prosa no período.


O trovadorismo desenvolveu-se durante o período medieval, principalmente a partir do século XII. À época, não existiam ainda os Estados nacionais — a Europa encontrava-se dividida em feudos, grandes propriedades controladas pelos suseranos. O valor, na Idade Média, não era fundamentado no dinheiro, mas na posse territorial. Por esse motivo, o cotidiano medieval era marcado por muitas guerras, batalhas e invasões com o intuito da conquista de território.


Estabeleceu-se, então, uma relação de suserania e vassalagem: o suserano, senhor do feudo, precursor da nobreza europeia, oferecia proteção aos seus vassalos que, em troca, produziam os bens de consumo: cultivavam, fiavam, forjavam as armas etc.


Com o declínio do Império Romano, a partir dos séculos IV e V, o latim vulgar, língua oficial de Roma, passou a sofrer modificações entre os povos dominados. Foi nesse longo período da Idade Média que começaram a surgir as línguas neolatinas, como o português, o espanhol, o francês, o italiano, o romeno e o catalão. No entanto, foi apenas no século XIV que o português surgiu como língua oficial; as cantigas dos trovadores foram, portanto, escritas em um outro dialeto: o provençal.


Veja também: A origem da língua portuguesa



Características do trovadorismo

As obras do trovadorismo são chamadas cantigas, pois eram escritas para serem declamadas (não havia cultura do livro na Idade Média, a população era em grande parte analfabeta e ainda não havia sido inventado o livro impresso), e frequentemente eram acompanhadas de instrumentos musicais, como a lira, a flauta, a viola.


Enquanto o compositor (de origem) era chamado de trovador, o músico era chamado de menestrel. Chamava-se segrel o trovador profissional, cavaleiro que ia de corte em corte divulgando suas cantigas em troca de dinheiro.


Havia ainda o jogral, cantor de origem popular que interpretava cantigas de outrem e compunha as suas próprias. As baladeiras ou soldadeiras eram as dançarinas e cantoras que também os acompanhavam nas apresentações e dramatizações das cantigas.


O trovadorismo foi um movimento itinerante, isto é, os grupos de trovadores e menestréis viajavam pelas cortes, burgos e feudos, divulgando em suas composições acontecimentos políticos e propagando ideias, como a do comportamento amoroso esperado de um cavaleiro apaixonado.


quinta-feira, 22 de julho de 2021

Humanismo resumo

 O Humanismo foi um movimento filosófico e literário que ocorreu nos séculos XIV e XV, na Península Itálica.


Inicialmente, o termo era empregado para designar os estudos de humanidades, ou seja: literatura clássica, história, dialética, retórica, aritmética, filosofia natural e línguas modernas.


Mais tarde, recebe este nome porque representa a ideia que o homem estaria no centro de tudo (antropocêntrica), ao contrário da mentalidade medieval, que era teocêntrica.


Aliás, os humanistas rejeitavam o período medieval e chamaram esta época de “Idade das Trevas”, enquanto eles representavam o “Renascimento”.


Na literatura, destacaram a temática mitológica, o hedonismo e a natureza como um lugar de harmonia.


Os filósofos humanistas valorizaram o ser humano, a investigação através de métodos científicos (empíricos) e as ideias da Antiguidade Clássica.


Características do Humanismo

O Humanismo buscava na razão a explicação para os fenômenos do mundo.


Para o humanista, estudioso da Antiguidade Clássica, somente com a ordem era possível chegar à harmonia. Este princípio servia tanto para a arte como para a política.


Desta maneira, surge o antropocentrismo, onde o homem e não Deus estaria no centro do universo.


Não significa que a religião foi abandonada, nem deixou de fazer parte da vida dos seres humanos. No entanto, o homem se vê agora como protagonista da história, dotado de inteligência e vontade, e capaz de mudar seu destino.


Assim, o homem do renascimento não aceita as verdades pré-concebidas, pois tudo deve ser provado pelo meio da experimentação (empirismo).


Um exemplo são as novas ciências surgidas nesta época:


Filologia – estudo da origem das palavras

Historiografia – estudo da escrita da história

Anatomia – estudo do funcionamento do corpo humano

Humanismo na literatura

O Humanismo foi um movimento eminentemente literário. Nesta época, a poesia, sempre ligada à música, torna-se um gênero independente.


Os autores recuperaram a temática da mitologia greco-romana e com isso escreveram obras de teatro, poesia e prosa.


O hedonismo estará presente valorizando a mulher jovem, graciosa e de formas harmônicas. Esta ideia será usada também pelos pintores e escultores.


Por sua parte, a natureza será um espaço de paz, tal como havia sido descrita pelos autores latinos.


Importante ressaltar que haverá lugar tanto para mitologia clássica, como para obras religiosas e moralizantes. Afinal, os autores eram católicos e se preocuparam em adaptar esta nova visão de mundo às crenças cristãs.


Autores como Erasmo de Roterdã e Tomás Morus serão os principais nomes do Humanismo cristão com livros sobre espiritualidade e conduta moral, segundo os ensinamentos do cristianismo.


Humanismo português

O Humanismo português se inaugura com a produção de Gil Vicente (1465 -1536?).


Este autor escreveu autos e farsas para serem representados para a corte portuguesa.


Em suas obras destaca-se a crítica à sociedade, como podemos encontrar no “Auto da Barca do Inferno”, onde os personagens de diferentes condições sociais entram no barco do Anjo ou do Diabo.


Humanismo renascentista

O Humanismo ocorre dentro do Renascimento, entre os séculos XIV e XV, na Península Itálica, especialmente em Florença.


Na época, esta cidade era um dos centros comerciais mais importantes do mundo. As grandes famílias, como os Médici, os grêmios de trabalhadores e a Igreja se lançaram a patrocinar artistas e literatos para mostrar sua riqueza.


A atividade artística passa a ter grande prestígio social, pois o artista é alguém que agora cria e não repete apenas modelos estabelecidos anteriormente.


Este período se caracterizou pela valorização da Antiguidade Clássica e novas leituras foram feitas de filósofos como Platão e Aristóteles. Igualmente, os descobrimentos geográficos na África e na América ampliaram o horizonte europeu.


Esta mentalidade se espalhou primeiro para os reinos mais próximos à Península Itálica como Espanha e França.


Humanismo na filosofia

O Humanismo na filosofia é uma escola presente tanto no Renascimento como no século XX, quando recebe o nome de filosofia humanista.


Os filósofos do Renascimento como Giannozzo Manetti (1396-1459) valorizavam a experiência terrena do homem. Para ele, o ser humano era um animal racional, dotado de inteligência e sagacidade.


Nesta linha, Marsilio Ficino (1433-1499), defende que a vida espiritual deve se basear numa devoção interior e não através de ritos exteriores.


Finalmente, Giovanni Pico della Mirandolla (1463-1494) resumiu em suas obras o espírito do Renascimento: questionamento, tolerância cultural e religiosa, e obtenção do conhecimento a partir de diferentes saberes.


Humanistas

Além dos autores citados anteriormente, outros escritores humanistas importantes foram:


Lorenzo de Médici (1449-1492): diplomata, poeta e governante de Florença (1469-1492), Lorenzo de Médici manteve o mecenato iniciado por seu avô. Além disso, enviava artistas a distintas cortes europeias, colaborando para difusão da arte humanista. Uma de suas obras mais conhecidas é o canto carnavalesco “O triunfo de Baco e Ariadne”, escrito em 1490.


Nicolau Machiavelli (1469-1527): filósofo, diplomata da República de Florença de 1498 a 1512 e considerado o fundador da ciência política. Seu nome se tornou adjetivo na cultura popular e erudita: “maquiavélico”. Esta expressão foi usada para qualificar seu livro “O Príncipe” (1516), onde defendia que os interesses de Estado devem estar acima de tudo.


Cardeal Cisneros (1436-1517): arcebispo de Toledo, cardeal e regente do reino de Castela, após a morte de Isabel, a Católica. Fundador da Universidade de Alcalá e patrocinador da Bíblia poliglota. Reformou a ordem dos franciscanos, aplicando medidas que só seriam estabelecidas pela Igreja universal quase meio século mais tarde. Também assumiu o Tribunal da Inquisição e impôs penas em dinheiro ao invés de físicas.


Nícolas de Cusa (1401-1464): nascido na Alemanha, cardeal, jurista e teólogo, sua obra mais conhecida é “Da Douta Ignorância”, de 1440. Nesse livro ele faz uma defesa da ignorância, afinal jamais alcançaremos todo o conhecimento. Nem por isso devemos deixar de tentar, pois somente o caminho até Deus (que é inalcançável) aquietará nossa mente limitada.


terça-feira, 13 de julho de 2021

Quinhentismo

 O Quinhentismo foi um movimento histórico e literário que compreendeu as manifestações culturais escritas no primeiro século da colonização brasileira. Em linhas gerais, é possível reconhecer dois grupos de composição textual na época: os textos de informação e a literatura de formação. Os principais escritores da época foram Pero Vaz de Caminha, José de Anchieta e Manuel da Nóbrega.


Características

A produção literária dos primeiros anos da colonização brasileira pode ser dividida em dois grupos:


Literatura de informação

Esse tipo de produção literária tem como principal característica ter como função descrever o processo de domínio português sob o território brasileiro. O principal escritor desse grupo é Pero Vaz de Caminha, e sua famosa carta é um dos mais importantes documentos históricos do período.


Para além de ser um texto histórico, a carta de Caminha é reconhecida como uma produção literária, haja vista que a epístola estrutura-se a partir de uma narrativa em primeira pessoa com certa tendência subjetiva na descrição dos espaços e da sociedade indígena que vivia no Brasil quando ocorreu a chegada portuguesa.


Veja, a seguir, um trecho da Carta de Pero Vaz de Caminha:

Neste dia, a horas de véspera, houvemos vista de terra! Primeiramente dum grande monte, mui alto e redondo; e doutras serras mais baixas ao sul dele; e de terra chã, com grandes arvoredos: ao monte alto o capitão pôs nome – o Monte Pascoal e à terra – a Terra da Vera Cruz.


Mandou lançar o prumo. Acharam vinte e cinco braças; e ao sol posto, obra de seis léguas da terra, surgimos âncoras, em dezenove braças -- ancoragem limpa. Ali permanecemos toda aquela noite. E à quinta-feira, pela manhã, fizemos vela e seguimos em direitos à terra, indo os navios pequenos diante, por dezessete, dezesseis, quinze, catorze, treze, doze, dez e nove braças, até meia légua da terra, onde todos lançamos âncoras em frente à boca de um rio. E chegaríamos a esta ancoragem às dez horas pouco mais ou menos.


Dali avistamos homens que andavam pela praia, obra de sete ou oito, segundo disseram os navios pequenos, por chegarem primeiro.


Então lançamos fora os batéis e esquifes, e vieram logo todos os capitães das naus a esta nau do Capitão-mor, onde falaram entre si.


E o Capitão-mor mandou em terra no batel a Nicolau Coelho para ver aquele rio. E tanto que ele começou de ir para lá, acudiram pela praia homens, quando aos dois, quando aos três, de maneira que, ao chegar o batel à boca do rio, já ali havia dezoito ou vinte homens.


Eram pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas. Nas mãos traziam arcos com suas setas. Vinham todos rijos sobre o batel; e Nicolau Coelho lhes fez sinal que pousassem os arcos. E eles os pousaram.


Literatura de Formação

Também conhecida como literatura catequética, esse grupo literário é composto por poemas, cartas, sermões e peças de teatro produzidos pelos padres jesuítas que desembarcaram no Brasil no início da colonização. De modo breve, é possível dizer que tais produções tinham como principal função catequizar os nativos do território.


A catequização pode ser compreendida como uma espécie de colonização religiosa, haja vista que os deuses e cultos indígenas foram demonizados pelos jesuítas, que impuseram o catolicismo na região. Dessa forma, portanto, o Estado português dominou o território, e a Igreja Católica colonizou a religião dos nativos.

Contexto histórico

O contexto histórico do Quinhentismo é o início da colonização brasileira. As duas forças políticas que atuaram na dominação do território e dos nativos, o Estado português e a Igreja Católica, são perceptíveis a partir das produções literárias do período.


Tanto por meio das descrições de Pero Vaz de Caminha ou das peças e poemas do Padre José de Anchieta, é possível perceber traços do momento histórico que o país passava.


quarta-feira, 7 de julho de 2021

Vetor - resumo

 Vetor é um segmento de reta orientado que apresenta módulo (tamanho), direção e sentido. Os vetores são usados para expressar grandezas físicas vetoriais, ou seja, aquelas que só podem ser completamente definidas se conhecemos o seu valor numérico, a direção em que atuam (horizontal e vertical), bem como o seu o sentido (para cima, para baixo).


Posição, velocidade, aceleração, força e quantidade de movimento são bons exemplos de grandezas vetoriais. Por exemplo, se quisermos saber a posição de algum local, é necessário que se aponte para uma direção. Nesse caso, o sentido do movimento é dado pela ponta do dedo.

Para desenharmos vetores, é necessário perceber que sua representação deve levar em conta o seu tamanho. Ou seja, um vetor que represente uma grandeza de valor numérico igual a 10 deve ser desenhado com a metade do tamanho de um vetor que tenha tamanho 20.

As direções de um vetor podem ser definidas com base no sistema de coordenadas escolhido, por exemplo. Usando-se o sistema cartesiano, as direções do espaço seriam x e y e um vetor poderia ser escrito como V = (x, y). O sentido, por sua vez, diz respeito à seta na ponta do vetor, que o indica, podendo ser tanto positivo como negativo.

Quando escrevemos que um vetor é definido por suas coordenadas x e y, dizemos que x e y são as suas componentes horizontal e vertical, respectivamente. Quando um vetor encontra-se inclinado, sem coincidir com qualquer um dos eixos do sistema de coordenadas, é possível determinar o tamanho das suas componentes. Para tanto, basta conhecermos o ângulo θ, formado entre o vetor e a direção horizontal, e o módulo do vetor a:


Para calcularmos essas componentes, é necessário fazer o seguinte cálculo:






Com base nas componentes ax e ay de um vetor, é possível calcular o seu módulo (tamanho). Para isso, basta aplicarmos o teorema de Pitágoras, uma vez que essas componentes são perpendiculares entre si:







terça-feira, 15 de junho de 2021

Os animais marinhos

 O ambiente marinho é um local muito rico em diversidade de fauna e flora. Em relação aos animais marinhos, existem inúmeros invertebrados e vertebrados vivendo neste ambiente.


Esse animais são aqueles que vivem em águas salgadas, como mares e oceanos. Existem aqueles que são tão pequenos que só podem ser vistos ao microscópico (microfauna), já outros, atingem alguns metros de comprimento (macrofauna).


Os animais marinhos mais conhecidos são: protozoários unicelulares, medusas, moluscos, crustáceos, peixes, esponjas, baleias, água-viva, tubarão, serpente marinha, cavalo marinho, estrela-do-mar, vermes, ostras, entre outros.


Apesar disso, o ambiente marinho tem sido alterado de maneira significativa devido aos múltiplos impactos ambientais resultantes de atividades mineradoras, construção de barragens e represas, e desvio do curso natural de rios.


Além disso, há o lançamento de esgoto doméstico e industriais não tratados, desmatamento, uso inadequado do solo em regiões ripárias e planícies de inundação, exploração de recursos pesqueiros e introdução de espécies exóticas.


O resultado dessas alterações representa uma queda acentuada da biodiversidade aquática, em função da desestruturação do ambiente físico, químico e alterações na dinâmica e estrutura das comunidades biológicas.


Os animais marinhos e a extinção

As espécies de animais marinhos vivos constituem apenas uma pequena parte dos diferentes seres que existiram. E é possível que algo como 99% de todas aquelas que já viveram estejam extintas.


O registro fóssil, com todas as suas imperfeições, somente nos indica uma pequena parcela da imensa variedade de vida que existiu no planeta e jamais poderemos ter uma história completa e perfeita de como ela se desenvolveu.


Embora seja difícil determinar as verdadeiras circunstâncias que levaram à extinção das espécies fósseis, pode-se sugerir algumas causas que a provocaram conforme abaixo indicado:


Destruição ou degradação de habitat

Extermínio em decorrência de extinções anteriores

Invasão de habitat por espécies agressivas ou competidoras

Introdução de elementos patogênicos

Caça ou matanças deliberadas por ação humana

Eventos catastróficos localizados ou globais.

Os exemplos relativos às causas de extinção e os fatores que a afetam são inúmeros.


Ciências

Os animais marinhos

Por Prof. Nathália Duque em 01/07/2019Compartilhe no twitterCompartilhe no FacebookCompartilhe no WhatsappInformar erroInformar erroInformar erro

O ambiente marinho é um local muito rico em diversidade de fauna e flora. Em relação aos animais marinhos, existem inúmeros invertebrados e vertebrados vivendo neste ambiente.


Esse animais são aqueles que vivem em águas salgadas, como mares e oceanos. Existem aqueles que são tão pequenos que só podem ser vistos ao microscópico (microfauna), já outros, atingem alguns metros de comprimento (macrofauna).



 

Os animais marinhos mais conhecidos são: protozoários unicelulares, medusas, moluscos, crustáceos, peixes, esponjas, baleias, água-viva, tubarão, serpente marinha, cavalo marinho, estrela-do-mar, vermes, ostras, entre outros.


Apesar disso, o ambiente marinho tem sido alterado de maneira significativa devido aos múltiplos impactos ambientais resultantes de atividades mineradoras, construção de barragens e represas, e desvio do curso natural de rios.


Além disso, há o lançamento de esgoto doméstico e industriais não tratados, desmatamento, uso inadequado do solo em regiões ripárias e planícies de inundação, exploração de recursos pesqueiros e introdução de espécies exóticas.


O resultado dessas alterações representa uma queda acentuada da biodiversidade aquática, em função da desestruturação do ambiente físico, químico e alterações na dinâmica e estrutura das comunidades biológicas.


Os animais marinhos e a extinção

As espécies de animais marinhos vivos constituem apenas uma pequena parte dos diferentes seres que existiram. E é possível que algo como 99% de todas aquelas que já viveram estejam extintas.


Tartaruga no mar

Apesar de diversos, os animais marinhos correm sérios riscos de extinção (Foto: depositphotos)


O registro fóssil, com todas as suas imperfeições, somente nos indica uma pequena parcela da imensa variedade de vida que existiu no planeta e jamais poderemos ter uma história completa e perfeita de como ela se desenvolveu.


Embora seja difícil determinar as verdadeiras circunstâncias que levaram à extinção das espécies fósseis, pode-se sugerir algumas causas que a provocaram conforme abaixo indicado:


Destruição ou degradação de habitat

Extermínio em decorrência de extinções anteriores

Invasão de habitat por espécies agressivas ou competidoras

Introdução de elementos patogênicos

Caça ou matanças deliberadas por ação humana

Eventos catastróficos localizados ou globais.

Os exemplos relativos às causas de extinção e os fatores que a afetam são inúmeros.



 

Na atualidade, degradação e destruição de habitat são as mais frequentes causa de extinção ou de sua ameaça, em virtude da rápida ocupação humana do planeta e eliminação dos habitats naturais de um enorme e crescente número de espécies.


Principais animais marinhos com risco de extinção

Vaquita: um boto da mesma ordem das baleias e golfinhos

Baleia-azul: considerado o maior animal do planeta

Peixe-boi marinho: no Brasil, é a espécie marinha mais ameaçada em extinção

Tartaruga-de-couro: é uma espécie criticamente em perigo

Tartaruga-de-pente: também constitui uma espécie criticamente em perigo

Toninha: é a espécie de golfinho mais ameaçada de extinção

Tubarão-baleia: a caça ilegal desse animal reduziu sua espécie pela metade nos últimos 50 anos

Tubarão-branco: é considerado o maior peixe predador

Tubarão-frade: é considerado o segundo maior peixe conhecido.

Animais marinhos já extintos

Dugongo-de-Steller (Vaca-Marinha-de-Steller)

Arau-gigante (Pinguim-impennis)

Foca-Monge-do-Caribe

Leão-Marinho-Japonês

Baiji (Golfinho branco).

O ser humano e os animais marinhos

Não é recente as interações que acontecem entre o ser humano e a fauna marinha. Os objetivos dessa interação são variados, tais como: caça predatória, diversão, pesquisa científica, descobertas medicinais, e entre outros.


No Brasil, ocorrem tanto interações positivas quanto negativas. Na região costeira do nosso país é muito comum a pesca interativa entre pescadores e cetáceos (golfinhos).


Os golfinhos, por exemplo, encurralam cardumes de tainhas (peixes) em direção às redes dos pescadores, recebendo em troca, uma parte dessa pesca.


Porém, existem casos de interações negativas onde os conflitos ocorrem principalmente em função dos danos aos equipamentos pesqueiros e também em ocasiões nas quais os mamíferos marinhos são tidos como competidores da comunidade pesqueira.


Por essas razões, os animais marinhos, em muitas ocasiões, podem ser feridos ou até mesmo mortos.


Quais são os maiores animais marinhos?

Separamos nove animais marinhos que possuem um grande porte e colocamos a seguir cada um deles de forma crescente. Confira:


Tubarão branco: medindo até 7 metros de comprimento

Regaleco: um peixe enorme, podendo alcançar 8 metros de comprimento

Polvo gigante: quando esse animal estica seus tentáculos, pode alcançar 10 metros de comprimento

Lula gigante: podendo alcançar até 12 metros de comprimento

Tubarão-frade: podendo alcançar até 12 metros de comprimento

Tubarão-baleia: esse animal pode atingir 19 metros de comprimento

Cachalote: é o maior animal com dentes do mundo. Atinge cerca de 24 metros de comprimento

Baleia azul: a maior baleia azul encontrada registrou 33 metros de comprimento

Água viva juba de leão: é o maior animal marinho já visto. Também é chamada de água viva cabeluda. Chegando a medir 36 metros de comprimento. Pode ser encontrada na Nova Zelândia e Austrália.


Os animais marinhos e a poluição

No Brasil, é relativamente recente a preocupação com a proteção dos ecossistemas marinhos. Por isso, existem poucos grupos voltados para a avaliação do impacto biológico de poluentes lançados no mar.


A descarga de esgotos, derivados de petróleo e outros tipos de poluentes têm causado inúmeros efeitos adversos sobre as comunidades biológicas que habitam os ecossistemas marinhos.


Na determinação dos efeitos da poluição, os mexilhões são bastante utilizados, pois habitam áreas costeiras, vivendo fixos às rochas e alimentando-se por filtração de partículas em suspensão na água.


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