O ambiente marinho é um local muito rico em diversidade de fauna e flora. Em relação aos animais marinhos, existem inúmeros invertebrados e vertebrados vivendo neste ambiente.
Esse animais são aqueles que vivem em águas salgadas, como mares e oceanos. Existem aqueles que são tão pequenos que só podem ser vistos ao microscópico (microfauna), já outros, atingem alguns metros de comprimento (macrofauna).
Os animais marinhos mais conhecidos são: protozoários unicelulares, medusas, moluscos, crustáceos, peixes, esponjas, baleias, água-viva, tubarão, serpente marinha, cavalo marinho, estrela-do-mar, vermes, ostras, entre outros.
Apesar disso, o ambiente marinho tem sido alterado de maneira significativa devido aos múltiplos impactos ambientais resultantes de atividades mineradoras, construção de barragens e represas, e desvio do curso natural de rios.
Além disso, há o lançamento de esgoto doméstico e industriais não tratados, desmatamento, uso inadequado do solo em regiões ripárias e planícies de inundação, exploração de recursos pesqueiros e introdução de espécies exóticas.
O resultado dessas alterações representa uma queda acentuada da biodiversidade aquática, em função da desestruturação do ambiente físico, químico e alterações na dinâmica e estrutura das comunidades biológicas.
Os animais marinhos e a extinção
As espécies de animais marinhos vivos constituem apenas uma pequena parte dos diferentes seres que existiram. E é possível que algo como 99% de todas aquelas que já viveram estejam extintas.
O registro fóssil, com todas as suas imperfeições, somente nos indica uma pequena parcela da imensa variedade de vida que existiu no planeta e jamais poderemos ter uma história completa e perfeita de como ela se desenvolveu.
Embora seja difícil determinar as verdadeiras circunstâncias que levaram à extinção das espécies fósseis, pode-se sugerir algumas causas que a provocaram conforme abaixo indicado:
Destruição ou degradação de habitat
Extermínio em decorrência de extinções anteriores
Invasão de habitat por espécies agressivas ou competidoras
Introdução de elementos patogênicos
Caça ou matanças deliberadas por ação humana
Eventos catastróficos localizados ou globais.
Os exemplos relativos às causas de extinção e os fatores que a afetam são inúmeros.
Ciências
Os animais marinhos
Por Prof. Nathália Duque em 01/07/2019Compartilhe no twitterCompartilhe no FacebookCompartilhe no WhatsappInformar erroInformar erroInformar erro
O ambiente marinho é um local muito rico em diversidade de fauna e flora. Em relação aos animais marinhos, existem inúmeros invertebrados e vertebrados vivendo neste ambiente.
Esse animais são aqueles que vivem em águas salgadas, como mares e oceanos. Existem aqueles que são tão pequenos que só podem ser vistos ao microscópico (microfauna), já outros, atingem alguns metros de comprimento (macrofauna).
Os animais marinhos mais conhecidos são: protozoários unicelulares, medusas, moluscos, crustáceos, peixes, esponjas, baleias, água-viva, tubarão, serpente marinha, cavalo marinho, estrela-do-mar, vermes, ostras, entre outros.
Apesar disso, o ambiente marinho tem sido alterado de maneira significativa devido aos múltiplos impactos ambientais resultantes de atividades mineradoras, construção de barragens e represas, e desvio do curso natural de rios.
Além disso, há o lançamento de esgoto doméstico e industriais não tratados, desmatamento, uso inadequado do solo em regiões ripárias e planícies de inundação, exploração de recursos pesqueiros e introdução de espécies exóticas.
O resultado dessas alterações representa uma queda acentuada da biodiversidade aquática, em função da desestruturação do ambiente físico, químico e alterações na dinâmica e estrutura das comunidades biológicas.
Os animais marinhos e a extinção
As espécies de animais marinhos vivos constituem apenas uma pequena parte dos diferentes seres que existiram. E é possível que algo como 99% de todas aquelas que já viveram estejam extintas.
Tartaruga no mar
Apesar de diversos, os animais marinhos correm sérios riscos de extinção (Foto: depositphotos)
O registro fóssil, com todas as suas imperfeições, somente nos indica uma pequena parcela da imensa variedade de vida que existiu no planeta e jamais poderemos ter uma história completa e perfeita de como ela se desenvolveu.
Embora seja difícil determinar as verdadeiras circunstâncias que levaram à extinção das espécies fósseis, pode-se sugerir algumas causas que a provocaram conforme abaixo indicado:
Destruição ou degradação de habitat
Extermínio em decorrência de extinções anteriores
Invasão de habitat por espécies agressivas ou competidoras
Introdução de elementos patogênicos
Caça ou matanças deliberadas por ação humana
Eventos catastróficos localizados ou globais.
Os exemplos relativos às causas de extinção e os fatores que a afetam são inúmeros.
Na atualidade, degradação e destruição de habitat são as mais frequentes causa de extinção ou de sua ameaça, em virtude da rápida ocupação humana do planeta e eliminação dos habitats naturais de um enorme e crescente número de espécies.
Principais animais marinhos com risco de extinção
Vaquita: um boto da mesma ordem das baleias e golfinhos
Baleia-azul: considerado o maior animal do planeta
Peixe-boi marinho: no Brasil, é a espécie marinha mais ameaçada em extinção
Tartaruga-de-couro: é uma espécie criticamente em perigo
Tartaruga-de-pente: também constitui uma espécie criticamente em perigo
Toninha: é a espécie de golfinho mais ameaçada de extinção
Tubarão-baleia: a caça ilegal desse animal reduziu sua espécie pela metade nos últimos 50 anos
Tubarão-branco: é considerado o maior peixe predador
Tubarão-frade: é considerado o segundo maior peixe conhecido.
Animais marinhos já extintos
Dugongo-de-Steller (Vaca-Marinha-de-Steller)
Arau-gigante (Pinguim-impennis)
Foca-Monge-do-Caribe
Leão-Marinho-Japonês
Baiji (Golfinho branco).
O ser humano e os animais marinhos
Não é recente as interações que acontecem entre o ser humano e a fauna marinha. Os objetivos dessa interação são variados, tais como: caça predatória, diversão, pesquisa científica, descobertas medicinais, e entre outros.
No Brasil, ocorrem tanto interações positivas quanto negativas. Na região costeira do nosso país é muito comum a pesca interativa entre pescadores e cetáceos (golfinhos).
Os golfinhos, por exemplo, encurralam cardumes de tainhas (peixes) em direção às redes dos pescadores, recebendo em troca, uma parte dessa pesca.
Porém, existem casos de interações negativas onde os conflitos ocorrem principalmente em função dos danos aos equipamentos pesqueiros e também em ocasiões nas quais os mamíferos marinhos são tidos como competidores da comunidade pesqueira.
Por essas razões, os animais marinhos, em muitas ocasiões, podem ser feridos ou até mesmo mortos.
Quais são os maiores animais marinhos?
Separamos nove animais marinhos que possuem um grande porte e colocamos a seguir cada um deles de forma crescente. Confira:
Tubarão branco: medindo até 7 metros de comprimento
Regaleco: um peixe enorme, podendo alcançar 8 metros de comprimento
Polvo gigante: quando esse animal estica seus tentáculos, pode alcançar 10 metros de comprimento
Lula gigante: podendo alcançar até 12 metros de comprimento
Tubarão-frade: podendo alcançar até 12 metros de comprimento
Tubarão-baleia: esse animal pode atingir 19 metros de comprimento
Cachalote: é o maior animal com dentes do mundo. Atinge cerca de 24 metros de comprimento
Baleia azul: a maior baleia azul encontrada registrou 33 metros de comprimento
Água viva juba de leão: é o maior animal marinho já visto. Também é chamada de água viva cabeluda. Chegando a medir 36 metros de comprimento. Pode ser encontrada na Nova Zelândia e Austrália.
Os animais marinhos e a poluição
No Brasil, é relativamente recente a preocupação com a proteção dos ecossistemas marinhos. Por isso, existem poucos grupos voltados para a avaliação do impacto biológico de poluentes lançados no mar.
A descarga de esgotos, derivados de petróleo e outros tipos de poluentes têm causado inúmeros efeitos adversos sobre as comunidades biológicas que habitam os ecossistemas marinhos.
Na determinação dos efeitos da poluição, os mexilhões são bastante utilizados, pois habitam áreas costeiras, vivendo fixos às rochas e alimentando-se por filtração de partículas em suspensão na água.